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A crise de legitimidade que permeou o mandato do presidente José Sarney deveu-se a fatores fundamentalmente políticos, em especial, ŕ associaçăo direta de seu nome com o desprestigiado regime militar. Abandonado pelas lideranças políticas e rechaçado pela sociedade civil, o governo da Nova República encontrou na adoçăo de medidas econômicas de ampla repercussăo popular o meio de se legitimar. Na tentativa de conter a inflaçăo, lançou-se, em 1986, o Plano Cruzado, cujos resultados imediatos conferiram a mais alta popularidade já ostentada por um chefe do Executivo brasileiro. Ŕ medida que o plano sucumbia, o governo passou, entăo, a utilizar-se do tom nacionalista conferido ŕ questăo da dívida externa para granjear o apoio político que sempre lhe faltou. Este trabalho visa a contribuir para o entendimento dos motivos que levaram o governo Sarney, em fevereiro de 1987, a decretar a moratória da dívida brasileira. A despeito da base técnica em que se calcou, demonstrar-se-á que a ruptura respondeu primordialmente a imperiosidades políticas, em especial, ŕ necessidade de o presidente Sarney legitimar-se perante a sociedade brasileira.